A flor é doce e ferrenha;
Dorme sobre a terra.
Quando foi a minha vez eu fiz errado
Nunca foi minha vez
Toda vez
Nenhuma vez
Em vez
Em vez de nada
Em vez de coisa nenhuma
A cigarra canta
A bateria toca
Os sândalos giram
Os vândalos piram
A verdadeira face
Sempre perdida
– perdida! –
Se mostra, sem pudor
Sem medo
Sem glória
Sem a menor importância
Sob o som do alaúde
– que virtude! –
Sobre o som da amargura
– que paúra! –
Sobre a vida e a morte
Se mostra, e se vai.
É a plantinha miserável
O broto indizível
Irrisório
Invisível
Compulsório
Irascível
Levado pelo berro do lobo
Tragado no consolo do belo
Pensado na cabeça do moço
A fuga de tudo o que é saudável e próprio
O abraço mortal da Catarina
A dança alucinatória da menina
Nada, nada é de propósito
Foi só o acaso do intento
O vento que embala a centelha
Vermelha, contida, perversa
Dispersa, sofrida, finita.
. Mudou-se
. Uma história de decadênci...
. A Torre de Réaumur, uma e...
. Uma frivolidade semi-arca...
. Da fulminante e providenc...
. Uma pequena verborragia p...
. #9
. Da reação diante da visão...
. Precisamente desta maneir...
. A análise semântica do úl...
. #5
. Canção fugaz e sem import...
. Da gloriosa e peculiar ap...
. A Revelação de Míster-Qua...